sexta-feira, 4 de maio de 2012

Devaneio sobre o fim!

Gangorra vai e vem, com o passar do vento, Maria não tem acento, discrepância lembra roubo, amor lembra amado, figura do passado. Grifo inconstante, mentira da amante, submissa e constante, loucura variante. Um copo meio cheio, vazio não lembra meio, assado, ao ponto, mal passado, cru e meio opaco, feitiço aprimorado, faz certo ou errado.

Sinos badalam, doze badaladas, bem-te-vi na escada, colibri em nevoeiro, colírio para espelho, antigo, ultrapassado, mal uso, mal-usado. Intriga, o mistério, sabido, foi incerto, capaz de maldizer, sofrido por temer. Cantiga de ninar, sortudo quem amar, embala o menino, sofrido, sentido. Marco inicial, lembrança do  mal, sentido oposto, a contragosto, desgosto.

Loucura é viver, num mundo desleal, tem medo ao perceber, foi tudo tão banal, do fim não levo nada, apesar de inteiro, sinto-me em pedaços, cacos, enfermo. Caligrafia não me importa, interessante é escrever, se não entende nada, tão pouco posso ler, enfim me encontrei, já na carta-despedida, sobretudo baseei, minha vida mal vivida, faz de conta de mentira, a verdade não encontro, o que sinto em minh'alma, figura baseada, em alegria que encanta, vida, oh! vida, vida de mentira.