segunda-feira, 16 de abril de 2012
Dói
A dor que chega agora é a mesma de antigamente,
Sofro nesta hora, sentido e descrente,
Descrente não em algo superior, nem em dor que pode suplantar o amor,
Porém de ver que o brilho que me acolhera, antagonizou a dor.
Passados dias a fio, lembrei-me que o facínora morreu,
Junto com aquele que antigamente escrevia, sonhava e sorria,
Homem mal, de más ações, cabe-te agora a escrita dos não sãos,
Cura-te, mostra o impensável que te torna único, são.
Dói...
Cerca-te de vida, cerca-te de amor,
Mas a escolha vivida me trouxe somente a dor,
Impensável o é viver das escolhas de outrem,
Inimaginável o é não ter opinião,
Escolhe o caminho que te faz bem,
Esta é a causa de nossas discussões.
Muda a discórdia dentro de teu mundo,
Aches a luz que te ilumina,
Por que tudo necessariamente precisa ser escuro e insalubre?
Dissolve este mal e segue teu caminho.
E se nada disto estiver certo, ao menos certifique-se de que o bem ampara-nos e o mal nos corrói...
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