Meu coração é fonte que não seca,
Minha paixão é amor que não se finda.
Tão louco és belo poeta,
Tão louca és minha poetisa.
Em brumas embalsamadas
Pensamento será razão
Embebida de dor funesta,
Da vida que não me resta,
Do amor que me faz vão.
Solene em passos pequenos,
Com medo da entrega total,
Corrói meu ser com veneno
Na carne do jovem mortal.
Enfim do amor puro
Ficara a putridez do ser,
Em que não me resta mais a vida,
Em que o amor somente enfinca,
As dores do não ter.
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