As suas unhas frágeis
Correm pelo meu corpo
E abrem buracos em minha carne.
Elas quebram, sangram
Demonstrando a fraqueza de sua alma.
Sua matéria entristecida
É deposta no palco da vida,
Onde se julgam as falhas
Dos pobres que não sabem
Como é triste o silêncio.
E sob teu manto escarlate
Sua pele seminua,
Rompe a inocência do meu bel-prazer.
Caindo do céu
As maravilhas da Terra,
Onde almas penadas
Ainda sofrem as consequências
Dos pecados da vida.
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