Os meus desejos, incertos, insanos,
Das armadilhas do tempo, do toque, distante,
Eu sou um louco, descrente, amante,
Que procura a vida, somente um instante.
Faz-me rir, faz-me ser,
O não fui, o querer,
Diz que já foi, que tu és,
Mas e depois do amar e sofrer,
Dizer não a dor,
Gritar e chorar,
Por amor.
Peço silêncio, um tempo,
Instante em que o tempo parou,
De contar os badalos do sino,
De compor as tragédias de amor.
Se eu sou o teu cravo, tua rosa,
Eu sou seu escravo em prosa,
Componho a tua poesia,
Sua rima de todo dia.
Eu sou o bem,
Você é o bem,
Nós somos o bem,
Contra a dor.
De hoje não passa,
De tanta desgraça,
Sofrer as maldades,
Do amor.
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