Como és pesado, oh! mundo,
Dimensões gigantescas, és feito,
Arqueiam minhas costas perante ti,
És fonte e casa da vida,
Abriga-nos hoje e após a morte.
Ah! mundo imenso, faz-me ser pequenino,
Tal qual o pequeno menino,
Que longe de ti, fizera estes versos,
Voltou a ti, ao chão da terra,
Onde semeara, o trigo que será farinha,
O pão dividido a cada dia.
Ilumina-nos, oh! grandioso celeste,
Expandindo suas luzes,
Livrando-nos do frio.
Como és pesado, oh! mundo,
Disseram-nos, mundo de ilusões,
Passageiras, ser-lhe-ão,
Faz da Terra a morada,
Do velho, do jovem e do são.
Corrido, o tempo nos é tirado,
Da vida, do traço, ode ao bom menino,
Carinho da terra, do chão, sozinho.
Faça novamente teu encanto esplendor,
Das terras brasileiras, as quais verto tanto amor.
Longínquas eras de bem com o mundo,
Faça da Terra seu bem profundo.
Como és pesado, oh! mundo,
Como és pesado, oh! mundo.
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